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  • Foto do escritorCroft Manor Brasil

ANALISANDO O TÍTULO QUE FORJA A TOMB RAIDER QUE LARA CROFT ESTÁ DESTINADA A SER

Atualizado: 20 de fev. de 2019




Chega o lançamento de Shadow of the Tomb Raider e, graças a Crystal Dynamics e a Square Enix, o Croft Manor Brasil teve a oportunidade de acessar o jogo com antecedência. Siga na mansão e confira nossa análise!







Shadow of the Tomb Raider é o último capítulo da trilogia de origem de Lara Croft. Oferecendo uma aventura que honra os títulos anteriores, ele dá ao jogador uma experiência completa e bastante equilibrada. Cheio de cenas de ação e com um roteiro bastante envolvente, Shadow fará você rir, se emocionar e te levará a testemunhar a incrível personalidade da nova Lara Croft, que nunca esteve tão clássica! Não é preciso dominar a maioria das habilidades ou chegar ao final do jogo para se sentir poderoso, pois você já se sente assim desde o começo de Shadow of the Tomb Raider.





Salve o mundo de um apocalipse Maia e se una à Lara Croft ao se tornar a Tomb Raider que ela está destinada a ser!



Após os acontecimentos de Rise of the Tomb Raider, nossa arqueóloga favorita segue combatendo a Trindade para vingar seu pai. Compulsiva e em conflito, Croft não enxerga a maneira como suas ações afetam o seu entorno. Essa obsessão pelo seu objetivo final leva Lara a cometer um grande erro: iniciar um apocalipse maia. Ela precisará, então, correr contra o tempo para evitar uma tragédia maior. Para tal, ela terá de dominar a selva tropical, superar tumbas mortais e enfrentar seu momento mais sombrio.


Una-se a Lara Croft para encarar os desafios que a forjarão na Tomb Raider que ela está destinada a ser!




Sem mais delongas, vamos à análise!












A trilha sonora é uma das coisas mais importantes para filmes, séries e jogos, pois é através dela que a produção passa emoções específicas de cada cena ao telespectador ou jogador. Shadow of the Tomb Raider traz, sem dúvidas, uma das melhores trilhas sonoras da saga – e a melhor da trilogia atual!


Diferentemente de seu antecessor – Rise of the Tomb Raider – que pecou na trilha sonora por ter faixas muito parecidas durante todo o jogo, a trilha sonora de Shadow of the Tomb Raider é bem particular em cada cena e se mostrou extremamente contextualizada a todo tempo.


Sons originais de animais, de diálogos, de ambientação e de músicas foram gravados no México e no Peru. Muitas das músicas contam com instrumentos das culturas locais em sua composição, o que tornou a trilha sonora de SOTTR ainda mais imersiva e autêntica.





Além disso, muitas vezes, a música se confunde com o ambiente, e vice-versa. Desse modo, o jogador é embalado pelo jogo de forma natural e inevitável.


Por último, mas não menos importante, o instrumento escolhido para representar Lara Croft é o violino. O som do violino é suavemente introduzido para passar as emoções de Lara em diferentes momentos do enredo.





A equipe de produção musical queria fazer o jogador se sentir completamente imerso no jogo, e ela conseguiu!













Lara Croft vai atrás de uma relíquia de seu interesse e acaba salvando o dia. O fato da base do roteiro dos jogos de Tomb Raider ser sempre a mesma vem sendo questionado por alguns críticos. Essa base, de fato, se manteve. E talvez se mantenha enquanto Tomb Raider for Tomb Raider. Afinal, estamos falando da continuação de uma franquia, não?! O que muda de título para título é o contexto em que Lara Croft se vê inserida e a construção do enredo em si.


Dito isso, Shadow of the Tomb Raider não traz mais do mesmo. Ao contrário: carrega um enredo envolvente, surpreendente e cheio de reviravoltas!



O novo título da franquia se destaca dos anteriores por ter personagens melhor apresentados e mais profundos. Neste título, o jogador não se limita a conhecer melhor a protagonista. Os personagens secundários também são bem escritos e aprofundados – tanto os aliados, quanto os antagonistas.


As informações sobre os diversos personagens inseridos em SOTTR estão por todos os lados: em diálogos nas partes jogáveis, nas cutscenes e em documentos encontrados no ambiente. Quanto mais o jogador explorar o jogo, mais conhecerá Lara Croft e todos que a cercam em sua hora mais sombria!


Ainda que todos os demais personagens tenham sido bem construídos, houve um personagem importante em específico que teve uma participação muito fraca no jogo. Seu nome é Rourke. Esse pode ser só um nome agora. Mas ao ter contato com a narrativa completa, você compreenderá nosso descontentamento.



Shadow está livre desse clichê. Não há heróis e não há vilões. Há apenas antagonistas. Cada personagem - ou grupo - presente nesse título age movido por interesses e convicções pessoais. Lara Croft têm diversos antagonistas e aliados em diferentes momentos do jogo.

Contudo, nossa arqueóloga tem, sim, um antagonista principal. Esse antagonista, como os demais personagens do jogo, é muito bem explorado e construído. O jogador pode compreender sua motivação, que é tão boa quanto a de Lara, para fazer o que faz. Dito isso, sem saber qual dos dois está agindo mais certo – ou o mais errado – e qual causa é mais nobre, o jogador vê a si mesmo em conflito no decorrer da história, assim como a protagonista.





Assumindo o papel do aliado principal de Lara, está Jonah Maiava. O personagem é melhor apresentado nesse título. Jonah age como o lado sensato de Lara e passa boa parte do tempo fazendo a amiga cair na real, mesmo que às vezes ele precise gritar com ela para isso. Ele é fundamental na aventura de Croft, estando lá, inclusive, para acalmar ou consolar Lara quando o mundo parece estar desabando ao seu redor. A escritora chefe, Jill Murray, afirma que sua ideia ao explorar a relação desses dois, era de quebrar o tabu de que um homem e uma mulher não podem ter uma grande amizade sem segundas intenções. E ela atingiu seu objetivo! Lara e Jonah vivem um amor de amigos, em uma relação sincera e apaixonante.






Finais de história sempre são divisores de águas para pessoas diferentes. Ao nosso ver, o final de Shadow of the Tomb Raider foi perfeitamente escrito. Entretanto, sua apresentação deixou um pouco a desejar. Sabe aquela sensação de que o final ficou um pouco corrido? Então...talvez uma sequência mais grandiosa e épica – apresentando os mesmos eventos – seria mais digna do encerramento da trilogia da história de origem de Lara Croft.


Em resumo, o final - definitivamente - não foi ruim, nem prejudicou o jogo. Mas, dado o nível da obra como um todo, ele poderia ter sido melhor apresentado.





É difícil exaltar o roteiro da maneira que ele merece sem dar spoilers. Então vamos nos resumir a: apesar de ter alguns poucos pontos fracos e um personagem importante um tanto negligenciado, todo o resto do roteiro é espetacular. Cheio de reviravoltas e pequenas quebras de expectativas, é difícil jogar Shadow of the Tomb Raider sem se impressionar a cada minuto!













As cutscenes, definitivamente, também não desapontaram! Assim como o roteiro como um todo, as cenas são imprevisíveis. Dito isso, cada cutscene parece estar em Shadow para deixar o jogador de boca aberta. Emoção é o que não falta em Shadow of the Tomb Raider e as cenas passaram elas muito bem!


Dado aos acontecimentos de seu entorno, nossa protagonista parecia estar um pouco emocionalmente estável demais no título anterior da trilogia. Em Shadow, por outro lado, Lara surpreende o jogador em diversos momentos, através de suas reações. Shadow of the Tomb Raider vai de gargalhadas à gritaria e choro em diversos momentos. Muitos trechos descontraídos estão presentes, mas muitos diálogos marcantes, profundos e reflexivos também marcam presença no jogo.





Caindo na mesma questão abordada no tópico anterior, vale ressaltar que, ao nosso ver, o final não foi apresentado da forma épica como merecia. Diríamos que esse foi o único ponto baixo das cutscenes desse jogaço.



A quantidade de cutscenes é muito bem balanceada nesse título da franquia. Além disso, elas carregam diálogos interessantes e gráficos lindos. Mais uma vez, o jogador se verá completamente envolvido pelo enredo, mas sempre sendo surpreendido!














Um dos elementos amplamente elogiados – e que merece destaque nesta análise – do novo título de Tomb Raider é a configuração independente de dificuldades para combate, quebra-cabeças e exploração. Essa possibilidade torna a experiência de Shadow of the Tomb Raider mais personalizável, agradando a diversos gostos. [SAIBA MAIS AQUI]



Para os apreciadores dos títulos clássicos da franquia, e todos aqueles que gostam de ter suas mentes desafiadas, é recomendável configurar os quebra-cabeças e a exploração no modo difícil. Assim, as indicações de caminhos e de objetos de interação são completamente removidas. O jogador deve agir por si só. O instinto de sobrevivência é, basicamente, desativado no modo difícil.



Há muitos coletáveis nesse título. A novidade, comparada aos títulos anteriores, é que agora o jogador pode optar por ler os documentos e analisar as relíquias na hora que coletá-los ou depois – ou nunca. Além disso, os coletáveis contêm informações muito úteis e se veem diretamente ligados ao enredo do jogo. Então a dica CMBR é: leia tudo que puder, pois isso fará a diferença para você compreender o desenrolar e o final de SOTTR.





Para a alegria dos fãs da franquia, o combate está em menor peso em Shadow of the Tomb Raider. Tendo enfoque no stealth, o combate poderá ser mais ou menos desafiador, de acordo com seu gosto e configurações escolhidas. Outro elemento interessante é a redução de inimigos humanos. Dessa vez o jogador terá de lutar contra jaguares e outras criaturas inusitadas que você saberá quando jogar.






A fluidez da jogabilidade não pode deixar de ser mencionada. Durante nossa experiência com o jogo, Lara pareceu mais leve que em Rise of the Tomb Raider e sempre respondeu muito bem aos comandos. Da mesma forma, o ambiente respondeu muito bem às interações do jogador.


Ademais, em Shadow of the Tomb Raider, o jogador tem total controle sobre Lara embaixo d’água, podendo explorar completamente os ambientes aquáticos e se esconder de predadores. O rapel também é bem utilizado neste título.





Afinal, Shadow of the Tomb Raider parece ter voltado as suas origens. Como dito anteriormente, a quantidade de sequências de combate é reduzida dessa vez. Este título traz momentos mais intensos de exploração e mais tumbas com puzzles interessantes e coletáveis que valem a pena serem conferidos por todos.














Por se tratar de um jogo da mesma geração de consoles que seu antecessor, Shadow of the Tomb Raider está, sim, mais bonito que Rise of the Tomb Raider, mas sem trazer grandes inovações gráficas. O que faz total sentido.


Diferentemente do título anterior – e para a alegria dos fãs –, Shadow aposta em ambientes mais verdes e vivos. Mesmo tendo jogado a versão beta do jogo, os gráficos se mostraram, em geral, bem bonitos no PS4.


Contudo, foi notada uma diferença gráfica entre o Playstation 4 e o Xbox One. O jogo se apresentou bem melhor no segundo console citado, mesmo sem entrar no mérito do Xbox One X.


Vale ressaltar que os jogadores que adquirirem Shadow of the Tomb Raider para PC terão seu jogo constantemente atualizado graficamente. Então para quem tem uma máquina poderosa, jogar Shadow of the Tomb Raider no Pc pode ser a opção mais vantagiosa.









Shadow of the Tomb Raider, tendo uma trilha sonora extremamente imersiva e marcante como plano de fundo, é um jogo imprevisível, emocionante e cheio de reviravoltas. Sua incrível história se apresenta em gráficos lindos e se dá por meio de uma jogabilidade fluida, agradável, divertida e personalizável. O título encerra, então, e com chave de ouro, a trilogia da história de origem de Lara Croft.


Esse jogo é indispensável para os fãs, novos e antigos, da franquia! Bem como para todos os que gostam de se desafiar em aventuras com personagens tão grandiosos quanto a Lara Croft.








Adquira sua cópia para PS4, Xbox One ou PC e salve o mundo de um apocalipse maia!





Por: LobsterCroft e VinyCalheiros

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